Julgamento Antimonopólio da Meta: Atualizações da batalha de monopólio com a FTC

Teve início hoje (14/04) o tão aguardado julgamento antimonopólio que coloca a gigante da tecnologia Meta Platforms, Inc. contra a Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC). O cerne da disputa reside na alegação da FTC de que a aquisição do Instagram, em 2012, e do WhatsApp, em 2014, pela então Facebook (hoje Meta Platforms, Inc.) constituiu uma estratégia para eliminar a concorrência e consolidar um monopólio no mercado de redes sociais.

A agência reguladora busca demonstrar que, ao incorporar o Instagram e o WhatsApp ao seu portfólio, a Meta não apenas eliminou concorrentes diretos, mas também criou barreiras significativas à entrada de outras empresas no mercado.

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Em contrapartida, a Meta defende suas aquisições, argumentando que elas trouxeram benefícios aos consumidores, tornando os aplicativos melhores, mais confiáveis e mais seguros por meio de investimentos significativos. Jennifer Newstead, diretora jurídica da Meta, classificou o caso da FTC como "absurdo", alegando que ele desencoraja o investimento em tecnologia. 

O julgamento, que deve durar várias semanas, incluirá o depoimento de executivos atuais e antigos da Meta, incluindo o próprio Mark Zuckerberg. Serão analisadas comunicações internas da empresa, como a polêmica declaração de Zuckerberg sobre "comprar em vez de competir".

O desfecho deste julgamento pode ter implicações significativas para o futuro da Meta e para o cenário tecnológico em geral. Se a FTC for bem-sucedida, poderá buscar medidas drásticas, como a separação do Instagram e do WhatsApp da Meta, o que remodelaria o mercado de redes sociais.

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